Nesse mês de Abril acabei por adquirir mais livros do que costumo comprar em um mês. Geralmente só compro dois livros por mês pela seguinte questão: só pego o que quero ler no momento. Evito comprar alguma coisa pensando em ler depois. Quando acontece de eu acabar comprando mais que três livros no mês, pode ocorrer de o próximo livro ficar de canto na prateleira, atrás de algum outro que estou com mais interesse em conhecer, e logo acabo por postergar a leitura até finalmente esquecê-la — e isso é um desperdício de dinheiro. Devido minha rotinha (estudar, trabalhar na escala 6x1, tentar viver, etc) eu realmente não tenho tempo para ler tudo o que gostaria em um mês, para falar a verdade, eu…
FARM: Vale a pena?
Há algumas semanas, antes de ser lançada a coleção de inverno, a Farm disponibilizou seu bazar sazonal, e eu, como gosto muito da marca (apesar de ter algumas ressalvas) fui conferir os descontos e as peças; acabei achando uma saia lindíssima que estava saindo por menos de trezentos reais, e que seu preço original seria quase quinhentos reais. Eu realmente achei a saia muito bonita, a estampa era um belíssimo desenho inspirado na comunidade dos Ribeirinhos na Amazônia. Era uma peça que iria conferir muita personalidade aos looks que estava pensando em montar. Mas eu comprei? Não comprei! Mesmo tendo chegado nas minhas amigas do curso e perguntando como quem não quer nada "O que achou …
Quando os contornos se neblinam à nossa volta
Escrevo essa nota as escondidas no banheiro do meu trabalho. Pra onde se deve correr quando o "querer" vai embora? O que se deve querer? Estou falando não apenas daquele querer que temos quando há algo especial e novo acontecendo: um projeto tão aguardado em fim tomando forma, uma inesperada conexão humana, uma aula revigorante, uma roupa nova, um hobbie novo; eu quero dizer o "querer" que move o cotidiano. A motivação de continuar viva. Comendo. Respirando. Andando. Olhando. Pensando. Processando. Sorrindo. Estando presente. Analisando. Não entendendo. Chorando. Desde que dei uma pausa nos reguladores de humor que estava tomando essa inquietude me tomou novamente. Confe…
A redoma de vidro (Sylvia Plath)
Finalizada há poucos instantes minha leitura de A Redoma de Vidro da maravilhosa Sylvia Plath, senti que deveria vir correndo escrever um pouco sobre ele. Primeiramente, gostaria de avisar que nessa curta resenha teremos spoilers, caso queiram a surpresa de ler o livro sem saber de nada. Já comentando um pouco sobre o final do livro, fiquei positivamente surpresa, eu me lembro de ter ouvido falar em algum lugar que a Esther acabaria por cometer suicídio ao fim do livro, mas não é o que ocorre, na verdade o final fica em aberto. Ficamos sem saber se a Esther finalmente será liberada do manicômio, se permanecerá lá, ou até mesmo quais rumos decidirá tomar após aquela passagem, como ela mesma …
O fim dos blogs
Neste primeiro post, gostaria de abordar um pouco sobre o que me levou a criar outro blog nessa plataforma, mesmo quando vivemos em uma era digital onde "não se lê mais blog". Há alguns anos eu costumava escrever em um blog chamado "Tons em Pastel" e eu deveria ter entre dezessete e dezenove anos, obviamente, desde a minha escrita quanto o conteúdo do blog era deveras diferente ao que me identifico hoje em dia. Era um blog caldeirão-de-bruxa de assuntos: edição, dicas de escrita, goodies, HTML, reflexões pessoais, Amor Doce, Photoshop, cuidados com cabelo, minha jornada nos primeiros anos da transição de gênero, etc. Era realmente um ambiente indefinido. Já por aqui, res…