Frankenstein ou O Prometeu Moderno - Mary Shelley
Minhas caras, não sei como começar a explicar minha ausência, e por muito tempo pensei em alguma forma natural de retomar esse espaço: no que escrever, quais conteúdos e atualizações trazer. Mas, ao invés de transformar esse post em uma carta de chá de sumiço, resolvi apenas contar sobre esses últimos meses. Escrevo pra vocês enquanto ouço “How Big, How Blue, How Beautiful”, da banda Florence + The Machine — álbum que cresceu demasiadamente aos meus olhos nas últimas semanas. A propósito, ansiosa pelo novo álbum da bruxona!!! :D. Esse CD nos mostra uma Florence que não se esconde mais nas trevas, que agora teve a coragem de reivindicar a luz. É o pós-afogamento, a volta à superfície, os pul…
Recentemente, comecei a usar o Notion, um site que permite criar uma espécie de planner virtual, com abas organizadas e uma possibilidade de personalização tão democrática (nada de códigos de programação!) que foi justamente o que me conquistou logo de cara. Pois bem, acontece que estou apanhando daquele site! Com as infinitas ferramentas de customização e os diversos recursos que a plataforma oferece, é o tipo de espaço que exige um tempinho a mais explorando e testando — e vocês sabem que, se tem algo que eu não tenho, é tempo. Ainda assim, pretendo tirar um dia de folga para tentar organizar meu Notion e criar um cantinho bonito e funcional onde eu possa dar conta da minha vida, que ulti…
Eu venho aqui contar sobre este livro como um cientista que apresenta uma galáxia recém-descoberta. Compartilho esta resenha como quem sonha que voltou aos onze anos de idade. Trago-lhes uma obra de Mariana Salomão Carrara que se tornou uma das minhas favoritas: Se deus me chamar não vou. O título, em tom rebelde e imperativo, com "Deus" escrito em minúsculo, já expressa a complexidade da mente infantil — pequena e feroz — diante da estrutura sólida da sociedade. Ao retomar a lembrança lúdica da infância, pode-se dizer que era a "época de ouro". Mas será que ser criança também não aperta? Incomoda? Será que nossa angústia de viver só começa quando perdemos a inocência — …
Nesse mês de Abril acabei por adquirir mais livros do que costumo comprar em um mês. Geralmente só compro dois livros por mês pela seguinte questão: só pego o que quero ler no momento. Evito comprar alguma coisa pensando em ler depois. Quando acontece de eu acabar comprando mais que três livros no mês, pode ocorrer de o próximo livro ficar de canto na prateleira, atrás de algum outro que estou com mais interesse em conhecer, e logo acabo por postergar a leitura até finalmente esquecê-la — e isso é um desperdício de dinheiro. Devido minha rotinha (estudar, trabalhar na escala 6x1, tentar viver, etc) eu realmente não tenho tempo para ler tudo o que gostaria em um mês, para falar a verdade, eu…